segunda-feira, 31 de agosto de 2015

19º Congresso dos Corretores com preços especiais

Corretores interessados em participar do 19º Congresso dos Corretores e do 3º Congresso Brasileiro de Saúde Suplementar que acontece em outubro, têm até o dia 31 de agosto para aproveitar os preços especiais.
 
As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de setembro, mas há uma tabela com preços especiais para as inscrições feitas antecipadamente.
 
O pagamento deverá ser feito por meio de boleto bancário. Caso o pagamento não seja realizado até o vencimento, um novo boleto será gerado com o valor vigente na data dessa nova emissão. As inscrições darão direito a: Programação Técnica (Palestras e Talk-shows), Programação Social (Shows e passeios para acompanhantes), Acesso à EXPOSEG, Almoços e Jantares. O Congresso acontece entre os dias 8 e 10 de outubro, em Foz do Iguaçu. Informações e inscrições podem ser feitas no site http://www.fenacor.org.br/congresso/19/hotsite/inscricoes.html.
 
Serviço: O que? 19º Congresso dos Corretores e do 3º Congresso Brasileiro de Saúde Suplementar Quando? 8 a 10 de outubro de 2015 Onde? Foz do Iguaçu Informações: http://www.fenacor.org.br/congresso/19/hotsite/inscricoes.html.
 
Fonte: SEGS

Seguro deve ter expansão real de 6% neste ano, prevê Susep


São Paulo, 30 - O mercado de seguros brasileiro deve deixar para trás os "níveis eufóricos" de crescimento conquistados nos últimos anos como reflexo da desaceleração que o Brasil atravessa, na opinião do superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Roberto Westenberger. Ainda que o segmento tenha baixa participação no Produto Interno Bruto (PIB), com a economia em crise, sua expansão neste ano será, conforme ele, "muito mais modesta", de cerca de 6% em termos reais (descontando a inflação).

"Nosso Produto Interno Bruto (PIB) está andando de lado. Devemos crescer, em termos reais, abaixo de dois dígitos, em torno de 6%. É uma performance ainda a se comemorar e comprova a tese de que o mercado de seguros está preenchendo um gap histórico no Brasil", avalia ele, em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

De janeiro a junho, de acordo com Westenberger, o mercado de seguros brasileiro cresceu em torno de 14% em termos nominais e entre 6% e 7% em números reais, acompanhando a retração da economia local. Esse patamar de expansão deve ser mantido na segunda metade do ano, conforme o superintendente, em meio às oportunidades para o segmento avançar em áreas poucos exploradas. Contribui ainda o fato de o período ser tradicionalmente mais forte, impulsionado, principalmente, por maiores contribuições de planos de previdência privada.

Para Westenberger, crescimento é a principal tendência para o mercado de seguros brasileiro. Tal expansão, porém, tem de ser, na visão dele, voltada ao preenchimento das necessidades atuais da sociedade, com soluções securitárias para a área de infraestrutura, que garantam a aposentadoria das pessoas e protejam a baixa renda de infortúnios. "O brasileiro vai demandar produtos sintonizados com suas necessidades e que não necessariamente condiz com as ofertas que temos hoje no mercado", admite ele.

Há quase um ano e meio à frente da Susep, Westenberger defende ainda que o mercado de seguros seja também mais funcional para a economia brasileira e que as seguradoras se posicionem como um suporte de investimento institucional para o País. Esse também é o desejo do Ministério da Fazenda, pasta à qual a Susep está submetida.

Novo produtos

Algumas novas soluções securitárias podem sair do papel ainda este ano, de acordo com o superintendente da Susep. Uma delas, conforme ele, é voltada para os fundos de pensão na esteira do convênio firmado com a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que regulamenta o setor. Trata-se de uma cobertura que visa a cobrir os risco de longevidade dos participantes, ou seja, de os beneficiários viverem mais do que os recursos que acumularam ao longo da vida.

Outro estudo prioritário da Susep, de acordo com Westenberger, é a ampliação do seguro de garantia para obras públicas, que garante que as mesmas sejam concluídas conforme previsto em contrato. Essa apólice representa hoje apenas 5% do valor total do projeto e o objetivo da Susep é ampliar esse porcentual, talvez para 30% ou até mesmo 100%. "Estamos preparando a passos largos um produto que cubra efetivamente o risco de conclusão. Para isso, os níveis de garantias precisam ser substancialmente aumentados", ressalta o superintendente.

Apesar de admitir que paradigmas no passado frustraram a agenda de grandes obras e, consequentemente, a expectativa das seguradoras que viram muitos projetos ficarem só no papel, ele diz que, por parte da Fazenda, tais problemas não devem se repetir. A urgência na retomada do crescimento, conforme Westenberger, está no radar de qualquer órgão do governo com poder decisório e tão logo as questões atuais que atravancaram o País sejam resolvidas as obras de infraestrutura poderão ter um melhor desempenho.

Neste contexto, o superintendente da Susep vê como positivo o recente movimento de vendas de carteiras no País, principalmente, no segmento de grandes riscos, com as multinacionais ocupando mais espaço diante da necessidade de dividir riscos no mercado global. O setor de seguros, segundo ele, é muito dinâmico, portanto, é natural que isso aconteça.

"O Brasil está demandando produtos mais sofisticados, mais parrudos, nesta área de grandes riscos. É positivo também ter mais empresas operando no País. Evidentemente, que sempre as transações passam pela aprovação do regulador, que vai balancear a conveniência desta empresa operar, capital, solidez financeira, preparação tecnológica", diz Westenberger.

A mais recente foi a venda das seguradoras do HSBC com o banco para o Bradesco. O pedido para obtenção do aval da Susep já foi feito. A expectativa do Bradesco é que esse e as demais autorizações, que incluem Banco Central (BC) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) saiam ainda neste ano.


Fonte: O Estado de Minas

Em meio a crise econômica, procura por seguros de vida cresce 12,99% em 2015

Na contramão da crise econômica enfrentada por diversos setores, o mercado brasileiro de seguros de pessoas, que engloba os seguros de vida e outras modalidades de proteção de riscos, registrou crescimento em 2015.
Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o valor pago para contratação de coberturas do seguro de vida foi de R$ 6 bilhões no primeiro semestre, alta de 12,99% em relação a igual período do ano passado.
O seguro de vida é um contrato firmado com uma seguradora para garantir proteção financeira aos beneficiários/dependentes da pessoa no caso de sua morte. Também cobre situações como invalidez permanente. Existem os planos individuais para pessoas físicas e coletivos firmados por empresas, associações e sindicatos.
Apesar de ter registrado um crescimento na carteira de seguro de vida no primeiro semestre desse ano, a corretora Willis Brasil sente os impactos da crise no mercado. “Os planos corporativos são os primeiros a sofrer as consequências devido à redução do quadro de funcionários das empresas. Porém, os brasileiros estão cada vez mais criando uma cultura de investir em seguros”, diz Christianne Baquette, diretora de Vida e Previdência da Willis.
Valor e perfil
De acordo com Marcus Marinho, gerente de produtos da Mongeral Aegon, o primeiro passo para uma pessoa contratar um plano de seguro de vida é saber exatamente quanto ela precisará de capital para se proteger ou sustentar sua família em caso de imprevistos.
“É importante pensar nos compromissos futuros, como as despesas com o estudo dos filhos, por exemplo. Também deve se atentar para os detalhes de cobertura e riscos, como se o seguro é temporário ou vitalício, se tem ou não a possibilidade de resgate e quais as condições para indenização”, orienta.
O valor a ser pago para contratação do seguro de vida, chamado no mercado de prêmio, pode variar de acordo com o tipo de produto escolhido e o perfil de risco do segurado.
O prêmio dependerá das características pessoais do contratante, como idade, estilo de vida, profissão e condições de saúde, além das coberturas desejadas. Questões como o capital segurado (indenização) e a vigência do contrato normalmente são negociadas entre segurado e seguradora.
O superintendente executivo da área de Vida e Previdência da Bradesco Seguros, Marcelo Rosseti, explica que, no caso do reajuste no valor da apólice, o critério de atualização também varia de acordo com o produto contratado.
“A atualização acontece anualmente considerando um determinado índice, por exemplo, o IPCA/IBGE, que irá reajustar o capital segurado a ser pago em caso de indenização, bem como o prêmio pago pelo segurado”.
Idosos
Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), a maioria das seguradoras faz restrições a pessoas com mais de 65 anos, sendo que algumas impõem limitações a partir dos 60 anos para a contratação da primeira apólice.
Uma decisão recente do Tribunal Regional Federal da 5a Região entendeu que a contratação de seguro de vida é facultativa e não se pode obrigar a seguradora a suportar riscos além dos quais deseje assumir.
O caso julgado envolve a Caixa Econômica Federal e o Ministério Público Federal. A discussão era sobre a legalidade de algumas cláusulas do contrato de seguro de vida da Caixa, que impediam a participação de idosos com mais de 70 anos.
O relator do caso, desembargador Manoel de Oliveira Erhardt, decidiu que a oferta de planos diferentes para melhor adaptação dos serviços da empresa aos variados perfis de consumidores não caracteriza abusividade.
“Não há discriminação contra o cidadão idoso nem abusividade da cláusula que restringe o grupo de seguráveis”, disse.
Atenção
É comum a confusão na hora de escolher entre um seguro de vida ou plano de previdência privada. É importante que o contratante avalie quais são suas prioridades em um horizonte de longo prazo: acumular dinheiro para a aposentadoria e compra da casa própria, por exemplo, ou garantir uma cobertura financeira no caso de uma eventualidade.
A previdência privada está mais relacionada com o planejamento do futuro e o acúmulo de reserva a partir de contribuições periódicas ou esporádicas que poderão ser utilizadas como melhor convier ao segurado, em forma de renda ou resgate de uma única vez.
“O seguro de vida está mais relacionado à reestruturação econômica da família diante de uma perda, porque o pagamento da indenização tem o objetivo de suprir as necessidades financeiras dos beneficiários”, diz Marcelo Rosseti, da Bradesco Seguros.
Trata-se, porém, de um investimento de médio ou longo prazo. Para os educadores financeiros Marcio Martins e Bruno Chacon, da DSOP Educação Financeira, dificilmente outra modalidade de investimento terá os mesmos benefícios garantidos pelo seguro de vida.
Segundo eles, a maioria trará o retorno financeiro de acordo com o que for investido, mas no caso de uma eventualidade, só o seguro de vida tem o poder de oferecer uma cobertura diferenciada em relação aos outros produtos de investimento.

Fonte: A Tribuna

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Plataforma aumenta receita de seguradoras e corretoras

O mercado de seguros deve crescer 12% em 2015, segundo projeções da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Apesar do crescimento acima da economia do país, é uma margem considerada curta pelo mercado, que demanda por soluções tecnológicas para aumentar a produtividade e impulsionar a receita das seguradoras e corretoras. Essa é a especialidade da WDEV, que espera faturar R$ 50 milhões neste ano, incremento de 40% em sua receita.

"O mercado de seguros é um dos que mais investem em tecnologia, juntamente com o financeiro e o de telecom. A proposta da WDEV é aproveitar essa oportunidade para se tornar referência neste segmento, desenvolvendo soluções para corretoras e seguradoras", afirma Guillermo Reid, CEO da WDEV.

O carro chefe das soluções tecnológicas WDEV para o mercado segurador é o LeadOmatic, uma plataforma de gestão de leads que auxilia na organização, qualificação, ranqueamento e distribuição de clientes e prospects. A ferramenta gera redução de custos de produção, aumenta a produtividade e incrementa a venda de seguros em até 50%.

O LeadOmatic organiza a captura de leads de diferentes canais de origem e automatiza a qualificação dos contatos, atribuindo uma nota de score aos clientes com maior probabilidade de comprar o seguro. Na prática, imagine a quantidade de informações disponíveis para realizar uma campanha de oferta de seguros: perfil do cliente, contato, canal escolhido e número de tentativas de contato, engajamento, momento da compra, histórico de compras e produto que ele procura. Os algoritmos analisam todos os dados e estabelecem um ranking de acordo com as chances de negócio.

"A plataforma realiza analises preditivas das informações coletadas, classifica e prioriza os clientes potenciais, maximizando as chances de venda", explica Guillermo. Além de todo o gerenciamento das informações, a ferramenta auxilia a operação do call center porque oferece um workflow que controla todas as atividades dos vendedores, automatizando em 100% o processo de venda. "As pessoas que realizam os atendimentos acessam o sistema, que diz exatamente quais tarefas cada profissional deve realizar", completa.

A WDEV nasceu no Rio de Janeiro em 2009 já atendendo as principais seguradoras e corretoras do país, o que permitiu um crescimento médio de 60% ao ano e reconhecimento por diversas premiações, como ter recebido o prêmio Efinance durante três anos seguidos. Atualmente, conta com mais de 240 profissionais nos escritórios do Rio de Janeiro e de São Paulo.

A chegada à capital paulista em 2015 é um movimento estratégico para atender de perto às maiores empresas do segmento. A expectativa da WDEV de São Paulo, que tem à frente Leonardo Borges como Diretor Executivo, é corresponder a 10% do faturamento da WDEV já em seu primeiro ano. "Com uma concentração maior na capital paulista a previsão é de que até 2017 ela ultrapasse a unidade carioca", finaliza Reid.

Fonte: SEGS

Porto Seguro participa de encontro sobre mercado de seguros

O mercado de seguros do Rio de Janeiro está com diversas oportunidades. Foi pensando nelas que o Sincor-RJ realiza hoje (27), em Cabo Frio, na Região dos Lagos, o “I Debate Lagos – Aqui o nosso futuro está em pauta”. Companhias de seguros participam do evento, entre elas as seguradoras Porto Seguro, Itaú e Azul. O encontro conta com palestras e bate-papos para discutir as perspectivas do setor segurador para o próximo ano e identificar novos negócios no norte fluminense. A entrada é franca.
 
Sérgio Mendonça, diretor da sucursal Rio de Janeiro da Porto Seguro, explica sobre as expectativas da empresa para o encontro. “Nosso grande objetivo é debater a realidade do mercado da Região dos Lagos, que tem crescido nos últimos anos e é um foco importante de investimentos da companhia. Além disso, buscaremos criar um fórum de opiniões para melhora de processos e aproximação com os corretores e sindicato”, comenta o executivo.
 
Também participa do evento Rafael Caetano, diretor de vendas online e Canais Eletrônicos da Porto Seguro, que vai falar sobre marketing digital no segmento de seguros e inovação em um ambiente competitivo.

Fonte: SEGS

TOKIO MARINE patrocina Seminário Tecnologia & Inovação em Seguros

A Tokio Marine Seguradora, subsidiária de um dos maiores grupos do mercado de seguros no mundo, foi uma das patrocinadoras do Seminário Tecnologia & Inovação em Seguros promovido pelo Sindicato dos Corretores do Paraná (Sincor-PR). O evento foi realizado no dia 20 de agosto, na cidade de Maringá, e contou com a participação de cerca de 260 corretores da cidade e região. A programação incluiu palestras de especialistas do mercado a respeito de Tecnologia, Inovação e Visões do Futuro.

“O estado do Paraná tem muita importância para a estratégia de crescimento e atuação da Tokio Marine. O apoio ao seminário demonstra nosso interesse em estreitar cada vez mais o relacionamento com os parceiros locais, além de destacar os diferenciais dos nossos produtos e serviços”, afirma o Superintendente Comercial Varejo Sul, Rogério Spezia.

Seguindo o Plano de Expansão do Varejo, que visa ampliar o número de sucursais e unidades de negócios no País, a empresa investiu na implantação de um escritório Home Office no município.

Com esse modelo de atendimento, a empresa dá suporte a Corretores e Clientes que atuam nas cidades de Maringá, Cianorte, Campo Mourão, Paranavaí, Colorado, Goioerê, Mandaguari e região. “O principal objetivo dos investimentos é aumentar significativamente a participação da Tokio Marine nessa região do Paraná”, explicou o Superintendente.

Além de Spezia, a Gerente Executiva da Sucursal Londrina, Viviane Magalhães, o Gerente Comercial Home Office Maringá, Luiz Carlos de Oliveira, o Gerente Comercial, Marcos Antonio Furlan, e a Gerente Comercial de Vida, Josiane Andreia D’Avila da Silva, representaram a Seguradora no evento. Na ocasião, a Companhia sorteou 03 tablets entre os participantes.


Sobre a Tokio Marine Seguradora

A Tokio Marine Seguradora S.A. é subsidiária da Tokio Marine Holdings, o mais antigo conglomerado securitário japonês. Fundada em 1879, possui operações em 38 países e tem sua matriz mundial localizada em Tóquio, no Japão. No Brasil desde 1959, a Tokio Marine Seguradora coloca à disposição do mercado brasileiro um amplo leque de soluções para Clientes Pessoa Física e Jurídica, por meio de uma estrutura com 72 unidades de negócios, incluindo sucursais e escritórios em todo o País. O portfólio de Produtos Massificados contempla os seguros de Automóvel, Frotas, Residencial, Condomínio e Equipamentos, além dos seguros de Vida, Acidentes Pessoais e Prestamista para Empresas. Já a carteira de Produtos Corporativos inclui Seguros para Pequenas, Médias e Grandes Empresas, Transportes, Riscos de Engenharia, Riscos Nomeados e Operacionais, Riscos de Petróleo, Garantia, Responsabilidade Civil, Equipamentos, Náutico e Aeronáutico.

Fonte: SEGS

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Palestra do jornalista Alexandre Garcia movimenta Goiânia

Aproximadamente 200 profissionais do mercado segurador marcaram presença na palestra do jornalista Alexandre Garcia, promovida pelo Sindseg MG/GO/MT/DF no último dia 20, em Goiânia.
 
Com o tema “Perspectivas econômicas”, a exposição abordou o cenário político atual e também fez uma retrospectiva da economia brasileira nas últimas duas décadas. Ao tratar desde o período da implantação do Plano Real, em 1994, até as manifestações que movimentaram o Brasil, em 2013, os participantes conheceram mais sobre a atual conjuntura política-econômica brasileira e ouviram de Garcia quais são os possíveis cenários dos próximos anos.
 
Após a palestra, os ouvintes também esclareceram as principais dúvidas com o jornalista. O presidente do Sincor-GO, Joaquim Mendanha, foi um dos participantes do evento. “Importante parceiro do Sincor-GO, o sindicato está sempre à frente de relevantes iniciativas. A presença de peso dos profissionais no evento mostra a aceitação do público. Para os corretores de seguros de Goiás, esse tipo de iniciativa foi muito rica, pois proporcionou a eles uma análise bastante madura do cenário econômico atual e das perspectivas para o mercado”, frisou ele, na ocasião.
 
Para Augusto Frederico Costa Rosa de Matos, presidente do Sindseg MG/GO/MT/DF, essa é mais uma ação da entidade com foco em levar conhecimento aos profissionais do mercado de seguros. “Cada vez mais, queremos oferecer mais informações atualizadas para as regiões de abrangência do Sindseg”, disse o executivo, que encerrou a solenidade agradecendo a presença do público e frisando a relevância do mercado segurador. “Felizmente, os números têm nos mostrado que o setor continua crescendo e apresentando boas perspectivas. Sendo assim, o papel do Sindseg é estimular e promover, cada vez mais, iniciativas que capacitem os profissionais e que fortaleçam, consequentemente, o setor”, ressaltou Matos.
 
A próxima cidade a receber o evento é Brasília (DF), com a palestra de mesmo tema no dia 2 de setembro, no Windsor Brasília Hotel.

Fonte: SEGS

Furtos caem em 2015, mas preços se mantêm

Apesar do aumento registrado em julho do número de furtos e roubos de veículos, em relação a junho, os índices mensais de 2015 ainda refletem uma queda considerável em relação ao ano passado (ver reportagem na página 4). Mesmo assim, os preços dos seguros de veículos parecem não ter reduzido em Limeira.
É o caso vivido pelo analista de informática Wandick Sena. Por seu carro, um modelo Fox 2009, ele paga um seguro de R$ 1,8 mil - preço considerado alto por ele. O analista ainda comenta que este foi o valor mais baixo encontrado. "Fiz algumas cotações e recebi propostas de até R$ 2,5 mil. Tinha vendedor que considerava o modelo mais furtado e as marcas mais visadas pelos ladrões. Fechei com o menor valor e, mesmo assim, ainda achei caro", conta.

"Cada seguradora tem seu cálculo, inclusive de reajuste. Elas não consideram dados de índice de segurança do Poder Público. Consideram marca, modelo, malha viária da cidade e risco de acidentes", explica o diretor regional do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros no Estado de São Paulo), Carlos Alberto Caporali.


De acordo com Caporali, as seguradoras fazem cálculos de acordo com um banco de dados próprio, considerando outros modelos da mesma marca que possuem cobertura da empresa. Segundo ele, índices de redução nos casos de furto e roubo de veículos ainda não fazem parte dos critérios de avaliação no momento de uma cotação. "As seguradoras ainda não enxergam esses dados de segurança pública. Isso ainda vai demorar a ser sentido por elas e, por isso, não fazem redução de valor", conta.


A reportagem do Jornal de Limeira fez contato com duas das principais seguradoras na cidade. "Entre as variáveis que compõem o preço do seguro estão o modelo do veículo calculado, região de circulação do risco, perfil do segurado, dentre outras informações. Além disso, é contemplada no cálculo do valor a possível cobertura de fatores - como colisão total ou parcial do veículo, incêndio, enchente ou alagamento e quebra de vidros e retrovisores", explica uma das empresas, em nota.


A seguradora explica ainda que consegue oferecer desconto no valor do seguro, caso o veículo possua itens que aumentem a segurança - como rastreadores e bloqueadores. "Podem reduzir o risco de um roubo ou furto e, consequentemente, haverá a redução no risco e no preço", completa.

OS MAIS VISADOS
Segundo Caporali, os veículos mais visados são, principalmente, o Ford EcoSport e o Volkswagen Gol, além de outros modelos que chamam a atenção pela velocidade. "Os ladrões têm preferido as picapes - como Saveiro Cross -, além dos mais rápidos, para dar fuga", completa.


Fonte: Jornal de Limeira

Sincor-RS participa do Mutirão do DPVAT no foto de Porto Alegre

O Sincor-RS, como tem feito em outras ocasiões, participa do evento prestando informações às vítimas de acidentes de trânsito ou seus beneficiários.
 
– Damos esclarecimentos sem interferir no processo de conciliação. Mostraremos quais são os direitos do cidadão nas três situações da indenização do Seguro DPVAT – explica o gerente executivo do Sincor, José Pedro Tonin.
 
COMO FUNCIONA
 
Os mutirões promovem audiências de conciliação nos processos decorrentes de acidentes de trânsito. Todos os cidadãos tem direito ao seguro. Os casos em que as indenizações não foram feitas ou o foram em valores considerados insuficientes, que tiveram demanda judicial discutindo isso, tem os julgamentos acelerados nestes mutirões.
 
O autor da ação realiza a perícia com um médico perito nomeado pela seguradora Líder e em seguida é encaminhado com o laudo para a sala de audiências. Se houver conciliação, o beneficiário receberá o valor acordado no prazo de 30 dias, após a homologação pelo Juiz de Direito, acrescido de 10% correspondente aos honorários advocatícios. Os valores são pagos pela Seguradora Líder DPVAT.

Fonte: SEGS

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Caixa negocia mais prazo com seguradora

Cr´dito: Google
A Caixa Econômica Federal (CEF) e Caixa Seguridade comunicaram ao mercado, nesta terça-feira, que estão negociando antecipadamente com a francesa CNP Assurance a extensão do prazo de sua parceria na Caixa Seguros para além de 2021. Não há, entretanto, qualquer consenso já obtido pelas partes ou contrato vinculativo celebrado. 

Ao mesmo tempo, a Caixa Seguridade encaminhou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prospecto preliminar para uma IPO de ações em distribuição secundária em que a CEF venderá parte de sua participação na empresa. 

A companhia, que reúne participações da CEF em seguros, não informou no documento detalhes sobre a participação que será vendida pelo banco no mercado, faixa de preço para os papéis, qual o valor total da oferta e cronograma da operação.

Fonte: Monitor Mercantil

Bati o carro. E agora?

Créditos: Google
No trânsito, mínimos descuidos podem causar um acidente. Por isso, mais do que uma precaução, o seguro auto é uma necessidade em diversas situações. De acordo com Manes Erlichman Neto, sócio-diretor da corretora Minuto Seguros, muitas pessoas ainda desconhecem os benefícios de se contratar uma apólice. “Além de trazer coberturas tradicionais como colisão, roubo e furto, as seguradoras oferecem um leque de serviços de assistência, como guinchos, apoio a pane, falta de combustível, mecânicos para troca de pneus e muito mais”, diz o executivo.
 
Pensando nisso, a companhia elaborou sete dicas para ajudar quando o assunto for acidente de trânsito:
 
1. Boletim de ocorrência (B.O.) é obrigatório?
Nem sempre. O boletim de ocorrência só é exigido pela seguradora quando alguém fica ferido no acidente. Caso ninguém se machuque, não haverá necessidade de realizar o B.O.
 
2. Deixe a seguradora avaliar de quem é a responsabilidade
Evite qualquer discussão. Mesmo que o acidente tenha envolvido outros veículos, não vale a pena discutir sobre quem é o culpado. A melhor alternativa é deixar a seguradora avaliar as responsabilidades, segundo as normas de trânsito e critérios técnicos. Nessa situação, mesmo que não seja obrigatório, o B.O pode te ajudar, protegendo seus direitos em caso de algum problema jurídico.
 
3. Contate os centros de atendimento ao cliente
Para agilizar o conserto do veículo, contate as centrais de atendimento ao cliente. O serviço é disponibilizado pelas principais seguradoras e faz o levantamento dos prejuízos. Dessa forma, o automóvel já é encaminhado para a oficina com a autorização prévia dos reparos a serem realizados.
 
4. Oficinas credenciadas
Fique de olho nas oficinas credenciadas. Nelas, as seguradoras se responsabilizam pela qualidade do conserto e muitas vezes oferecem até benefícios extras, como um desconto no valor da franquia ou diárias adicionais de carro reserva.
 
5. Quanto mais informação, melhor
Para ajudar a seguradora na análise do acidente, procure anotar o máximo de informações do ocorrido. A data, o horário e o local do acidente são essenciais. Além disso, quando a batida envolver terceiros, você precisará dos dados dos outros veículos e um breve relato de como o sinistro aconteceu. Uma dica importante é fazer alguns registros fotográficos também.
 
6. Não se esqueça de avisar a corretora
É muito importante avisar a corretora quando acontecer algum acidente com o seu automóvel. Você terá uma ajuda fundamental em todo o processo junto à seguradora, como sugestões de oficinas credenciadas e até mesmo auxílio para lidar com os proprietários dos outros veículos envolvidos no acidente.
 
7. E quando um motorista sem seguro bate no carro de uma pessoa que tem um seguro auto?
Muitas vezes, o motorista segurado assume a culpa pelo acidente no lugar do outro, e este, paga pela franquia. Atenção! A chamada inversão de responsabilidade é algo não permitido por lei e o segurado corre o risco da seguradora recusar o pagamento da indenização.

Fonte: SEGS

Executivos debatem o seguro de Responsabilidade Civil de Administradores

Crédito: Google
As oportunidades e desafios do seguro de Responsabilidade Civil de Administradores, conhecido com Directors & Officers, deram o tom do seminário promovido hoje, dia 25, pela Escola Nacional de Seguros, em São Paulo. Um dos grandes temas do primeiro debate foi a atual dinâmica deste segmento que já tem 85 anos de história no mundo e 25 anos no Brasil. “Tivemos experiência com as denúncias de corrupção com o Mensalão e agora enfrentamos novas denúncias com a Lava Jato, que investiga contratos de empreiteiras com a Petrobras. Certamente será um divisor de águas que nos trará muitos ensinamentos em investigação de denúncias de corrupção envolvendo empresas públicas e privadas”, disse Gustavo Galrão, superintendente de professional Lines e Liability da Argo Seguros e mediador do evento.
Da esquerda para a direita: Carolina Novaes, gerente da Willis Brasil; Juliana Casiradzi, gerente técnica da Marsh Corretora de Seguros, e Mauricio Bandeira, gerente da AON Risk Solutions
“O segmento passa por um momento complexo, com as investigações Lava Jato, e por isso a Escola achou um tema importante para ser discutido, e por isso estamos aqui, para debater e buscar soluções que ajudem o mercado segurador a seguir seu caminho de crescimento”, disse Maria Helena Monteiro, no início do evento. O seminário foi divido em uma abertura, que trouxe a história do seguro no Brasil e no mundo; seguido pelo debate sobre as atuais demandas dos clientes, trazidas pelas corretores das três maiores corretoras do mundo e do segmento e, para finalizar, um debate com advogados sobre suas interpretações a respeito do que é direito do segurado e o que é dever da seguradora.
Realmente, as dúvidas são muitas entre todos os envolvidos: clientes, corretores, seguradoras e resseguradores. Por conta do cenário mais complexo do mercado, algumas seguradoras têm restringido coberturas da apólice, como exclusões para insolvência, por exemplo. Mas a dúvida é na renovação: como fica a cobertura contratada inicialmente? Aplica-se prazo complementar na regulação da indenização? “O grande debate do segmento hoje está em “claims made”, ou seja, as indenizações avisadas. O que o seguro cobre, o que está excluído, qual o prazo de prescrição das coberturas ofertadas?”, informou Galrão, abrindo as discussões do primeiro painel: “Seguro D&O: Análise das coberturas, exclusões, obrigações contratuais e demais cláusulas contratuais dos produtos oferecidos no mercado”.
Todos comentaram que o mercado passa por um momento muito conturbado, chegando ao ponto de clientes questionarem os corretores se o segmento de D&O chega ao seu fim. “Estive recentemente em uma empresa do segmento automotivo e a primeira pergunta que o presidente me fez foi se esse mercado acabou. Respondi que não. Eu espero que não”, contou Mauricio Bandeira, gerente da AON Risk Solutions.
Tal percepção vem das exclusões que as seguradoras têm feito, como de clientes já citados na Lava Jato ou que tenham negócios com empresas públicas. Além de terem elevado de forma substancial o preço do seguro. No jargão do setor, o mercado está “hard”, com condições duras, mas tem caminhado para um aprendizado. Há muitas polêmicas sobre o que está coberto ou não. Dentro dessa discussão, a que foi mais calorosa envolve o run off, ou seja, se o sinistro tem cobertura mesmo depois de encerrada a apólice. Segundo os corretores, há duas correntes: a dos clientes e corretores, que afirmam que o contrato é claro e que a cobertura está incluída no prazo complementar e suplementar; e a das seguradoras, que alegam que há exclusão após o período de vigência. Todos concordam que se trata de um tema polêmico, mas que, com calma, boa vontade e boa fé, as divergências serão resolvidas entre as partes sem que seja preciso ir para a Justiça.
Na Marsh, a perspectiva é de que o mercado fique mais maduro. Acabar é algo totamente descartado por Juliana Casiradzi, gerente técnica da Marsh Corretora de Seguros. “A obrigação de responsabilidade civil do executivo continua existindo. Temos visto uma retração do mercado local e, consequentemente, há casos em que é preciso colocar o risco no exterior, pois nenhuma local quis aceitar. É um momento de crise, que logo passa”, acredita Juliana.
Carolina Novaes, gerente da Willis Brasil, afirmou que os clientes questionam muito se há cobertura para processos criminais, uma vez que esse item passou a constar nas exclusões do contrato. Já na Marsh, a demanda dos clientes é por uma análise de risco bem feita, sinergia entre cliente, corretor e seguradora para realmente chegarem a uma apólice sob medida, que realmente traga benefícios ao cliente. “Também, claro, uma grande preocupação do cliente é a entrega. Se a seguradora não fizer jus ao que foi acordado, compromete todo o mercado”, comentou.
Uma das conclusões dos debatedores é de que o departamento jurídico da empresa contratante deve estar envolvido na contratação do seguro. “Geralmente os advogados fazem muitos questionamentos e nós, como corretores, levamos para as seguradoras e assim o cliente tem noção clara sobre de direitos e deveres, bem como a seguradora”, afirma o corretor da Aon.
Galrão concluiu o painel com otimismo em relação à consolidação de um mercado mais maduro. “Ficamos mais experientes. O mercado não vai acabar. Vai melhorar constantemente. E depende de nós melhorarmos os processos. A Susep tenta ajudar para garantir o direito dos consumidores, mas o principal é ponto é que ela esta disposta a discutir com o setor melhorias na regulamentação e nos contratos. As seguradoras também precisam estar dispostas a encarar esse desafio para encontrar melhores soluções diante das demandas dos corretores, com base nas queixas dos clientes”, finalizou o presidente da comissão de RC da FenSeg.
Atenção a procedimentos para não perder a cobertura
Como é feita a regulação do D&O foi o tema que Dinir Rocha, da DR&A Advogados trouxe para o painel “Legislação de Responsabilidade de Administradores e aspectos processuais sobre os casos de sinistros recentes”. O advogado apresentou alguns casos e, com base na experiência de cada um deles, enumerou uma série de aprendizados que podem ser absorvidos para aprimorar o relacionamento entre as partes envolvidas.
Segundo ele, o primeiro aspecto a ser observado pela seguradora é o da data que o segurado tomou conhecimento da reclamação. “Isso é importante porque importamos o clausulado mundial, que tem como base a data em que ele teve conhecimento do problema. Algumas vezes, ele é citado em um processo, mas avisa a seguradora só na renovação. E isso muda tudo, podendo até perder o direito à garantia da apólice”, diz ele, frisando que o corretor tem de fazer uma consultoria de risco integrada com as empresas para deixar isso bem claro.
Outro aspecto citado por Rocha é que as seguradoras consideram que o processo deve decorrer sempre de ato de gestão do segurado. Já houve caso de executivo pedir indenização por ser culpado em um acidente de trânsito. Aqui também o advogado frisa que o corretor deve fazer esse filtro, deixando claro que o seguro cobre apenas perdas geradas por ato de gestão. “Também é importante ter claro se é uma expectativa de sinistro ou se ele já se consolidou”, ressaltou, destacando que é importante ficar claro se houve ou não prévio sobre o conhecimento por parte do segurado e da tomadora.
E, por último, lembrou o palestrante, há a questão dos honorários advocatícios. Se o segurado notificou a seguradora e apresentou a proposta do escritório, a seguradora deve se manifestar. “A minha sugestão é que as seguradoras tenham um banco de dados para usar uma média de valores, assim se evita discussões com propostas de R$ 350 mil a R$ 9 mil para a defesa de um mesmo caso. Usa-se a média”, recomenda.
Cassio Gama Amaral, sócio do escritório Mattos Filho Advogados, e Denys Zimmermann, advogado da TM Law Advogados e professor da Escola Nacional de Seguros participaram como debatedores, com a mediação de Gustavo Galrão.

Fonte: SEGS

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Planos odontológicos podem crescer em dobro no segmento empresarial

Crédito: Google
O segmento de planos odontológicos tem crescido acima do segmento de planos de saúde. Para a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), alguns aspectos favoráveis explicam esse desempenho, mesmo diante do atual cenário econômico. Primeiramente, o benefício tem custo final menor para consumidores e empresas, além de a taxa de cobertura ainda ser baixa. 
Atualmente, mais de 26% da população brasileira são consumidores de planos médicos privados e aproximadamente 11% são beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, o que evidencia que há muito mercado ainda para expansão. Além disso, os planos odontológicos passaram a fazer parte, nos últimos anos, dos benefícios oferecidos pelas empresas, inclusive pequenas e médias, como forma de reter mão de obra qualificada.
 
Mas, apesar da expansão, grande faixa da população não é coberta por planos odontológicos. Em parte, pesam alguns fatores culturais da saúde do brasileiro. Dados recentes e conhecidos do Conselho Federal de Odontologia, por exemplo, estimam que 20 milhões de pessoas ainda não tiveram acesso a tratamentos com cirurgião dentista no país. Por outro lado, o plano odontológico é um produto recente no país, com apenas15 anos em oferta. Daí porque a FenaSaúde aposta na tendência de crescimento desse benefício nas empresas, mais que o de plano de assistência médica. 
 
Para se ter uma ideia, levantamento da FenaSaúde, com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mostra que, no acumulado de 12 meses encerrados em junho deste ano, os planos exclusivamente odontológicos se expandiram 4,9%, alcançando 21,5 milhões de beneficiários em todo o país, enquanto os planos médicos aumentaram em 1%, no total de 50,5 milhões de vidas. No mesmo período, as associadas à FenaSaúde registraram 15,6 milhões de beneficiários de planos de assistência médica e 13 milhões vinculados a planos exclusivamente odontológicos.
 
Um fator positivo, novamente, é que as próprias empresas empregadoras, ao perceberem que saúde bucal também impacta positivamente a produtividade, passaram a ofertar, assim como incentivar a adesão aos planos odontológicos. Atualmente, os planos corporativos respondem por parcela maior de consumidores. Em junho de 2015, os planos odontológicos empresariais representavam 73,6% do total de produtos desse tipo; odontológicos individuais (17,3%) e de adesão (8,7%). 
 
Considerando apenas os trabalhadores com carteira assinada, cerca de 50 milhões, as chances de crescimento do mercado de planos odontológicos no segmento empresarial é aproximadamente o dobro. Em 2015, a expectativa é que o número de planos exclusivamente odontológicos cresça um pouco acima de 4%. Aliás, essa taxa está bem acima da previsão para o PIB brasileiro, cuja projeção é negativa, sendo superior ainda ao crescimento anual da população brasileira, da ordem de 0,8%. 
 
Conta a favor dos planos odontológicos a maior resistência à crise econômica em comparação aos planos de saúde. Diferentemente dos planos médicos – amplamente afetados pelo impacto da elevação dos custos –, os odontológicos apresentam números mais estáveis, uma vez que a prevenção impacta na redução da sinistralidade. Em cenário de agravamento da crise econômica, a FenaSaúde estima que os planos odontológicos seriam menos afetados que os planos de saúde. 
 
Por isso, a expectativa da entidade é que esses planos continuem em expansão, porém em um ritmo menor. Mas, independentemente da área, o setor de saúde como um todo vem sendo pressionado por fatores que tornam o atendimento cada vez mais caro, como desperdícios e incorporação tecnológica acrítica. Na visão da federação, é importante empreender esforços para dobrar a curva ascendente dos custos. 

Fonte: SEGS

Em Alagoas, mercado de seguros fica na contramão da crise e registra alta de 20%

Falta de dinheiro, desemprego, endividamento... A crise financeira que atingiu o Brasil em vários setores como comércio e indústria, que desempregou vários trabalhadores e fez muitos brasileiros apertarem os cintos, não atingiu o mercado de seguros que, pelo contrário, está em crescente ascensão.
Em Alagoas, somente nos cinco primeiros meses de 2015, o mercado registrou uma alta de 20,2%, enquanto que outros setores amargaram constantes quedas. “Com a crise, quem lucra é o mercado de seguros. E vamos continuar crescendo em todos os ramos”, garantiu o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Alagoas (Sincor/AL), Edmilson Rodrigues.
Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam que a região Nordeste foi a que registrou o melhor desempenho do país na vendagem de seguros, com um aumento de 27,5% em relação ao mesmo período de 2014. Alagoas ficou a frente de estados como Pernambuco que teve alta de 6,9%; Rio Grande do Norte que registrou 15,5%; e Piauí com 12,4%.
Somente de janeiro a maio deste ano, a venda de seguros no estado de Alagoas cresceu 20,2%, enquanto em todo o ano de 2014 registrou 38,34%. Já os estados do Rio de Janeiro e São Paulo registraram, este ano, 37,18% e 37,36% respectivamente.
Segundo Edmilson Rodrigues, o mercado de seguros vai na contramão da crise, porque quanto maior a dificuldade, mais se precisa de seguro. “O mercado de seguros sai lucrando com a atual situação econômica do país, porque quanto mais difícil, maior é a necessidade das pessoas guardarem seus bens e adquirir um seguro. Imagine em tempos de crise, você perder o seu veículo? Como você vai ficar?”, questionou.
O seguro que mais cresce em Alagoas é o de automóveis. Apesar do freio na venda de carros, esse ramo de seguro não foi atingido. Para o presidente do Sincor/AL, é importante que se venda mais veículos, gere mais empregos, até porque o poder aquisitivo aumenta, mas a crise não atinge o mercado de seguros como atingiu o comércio e a indústria.
“A gente fala que o estado de Alagoas é o mercado ‘automoveiro’ porque faz muito seguros de automóveis. O mercado segurador é muito forte e não foi atingido. As vendas diminuem sim, porque quanto menos carros forem vendidos o nosso mercado é atingido, porém, em proporção menor se comparado aos outros. A crise tá ruim, o consumo diminuiu, consequentemente diminui um pouco a venda de seguro”, esclareceu o presidente do Sincor/AL.
O mercado de seguros no estado de Alagoas cresceu mais do que em grandes estados como Rio de Janeiro e São Paulo, a explicação para isso é que o ‘paraíso das águas’ tem uma quantidade pequena de indústrias, sendo carente desse público-alvo que está sendo atingido no mercado com tanto desemprego.
(Foto: Sandro Lima)
Edmilson Rodrigues comemora aumento das vendas de seguros e conta que setor em Alagoas está com novos produtos
“A indústria está demitindo demais e somos carentes no ramo industrial, então esse público não chega a atingir nosso estado. Alagoas tem uma coisa diferente, tem muito funcionário público, esses continuam nos seus empregos e movimentando a economia”, ressaltou Edmilson Ribeiro, acrescentando que em estados que têm montadoras de veículos, o desemprego foi imenso, e consequentemente sem emprego, a pessoa deixa de consumir, e por isso que esses estados como Rio e São Paulo, não tiveram tanto crescimento no mercado de seguros.
O presidente do Sincor/AL lembrou que, quando a indústria demite, a primeira coisa que se deixa de pagar é o seguro, a escola, o título de capitalização. São os pagamentos que as pessoas deixam de priorizar. “Seria interessante que nosso estado tivesse dez indústrias, mas infelizmente não foi esse público que atingiu o mercado segurador no caso de redução”, contou.
Edmilson Rodrigues é bastante otimista e diz que o Brasil vai sair da crise. “Não é a primeira vez que o país passa por uma situação desta, isso aconteceu há sete anos e o mercado segurador continuou crescendo porque as pessoas não podem viver sem seguro. Imagine um dia sem seguro, as coisas acontecem de uma hora para outra e o seguro é um produto que atrai as pessoas”, enfatizou.
Autônomo teve carro furtado e sentiu no bolso falta de proteção
Franklin Costa é autônomo e sentiu na pele, ou melhor, no bolso, os custos por não ter seu veículo assegurado. Era o ano de 2000, e Franklin tinha comprado seu primeiro carro em poucas parcelas, porém muito caras e não sobrou dinheiro para o seguro. Resultado? Meses depois, o autônomo teve o carro furtado e além de perder o veículo ficou com a dívida do financiamento.
“Quem passa pela primeira situação, coloca o seguro como prioridade, mesmo em tempo de crise. Hoje, se eu não puder pagar um seguro, eu prefiro ficar um tempo sem carro a correr o risco de ter um bem e perdê-lo”, garantiu Franklin Costa, que após o sinistro ficou quase três anos sem veículo.
Hoje, o carro do autônomo é segurado e ele diz que não é só o risco de roubo, mas situações como colisões, pois, segundo ele, metade da população não tem condições de dirigir. “Em qualquer situação, eu posso acionar o seguro e resolver o problema”, disse.
O autônomo não está só, ele tem um amigo que, recentemente, passou por um problema semelhante: comprou um carro, não adquiriu o seguro e gastou cerca de R$ 6 mil após baterem em seu veículo. “Com o seguro, ele trocava todas as peças, tinha direito a um carro reserva enquanto o seu estivesse no conserto, e pagava apenas a franquia. As pessoas só começam a saber que o seguro é importante, quando realmente necessitam”, lembrou.
Setor cresce enquanto outros sentem peso da instabilidade
Basta uma volta pelo comércio de Maceió, shoppings, postos de combustíveis e até supermercados para rapidamente percebermos que os consumidores deixaram de ir às compras e ‘frearam’ um pouco os gastos.
Quando os números são comparados, percebe-se que a atual situação econômica gera uma diferença grande entre os mercados.
Apesar dos números ainda estarem sendo contabilizados, em um dos maiores shoppings da capital alagoana, o quadro financeiro do país reduziu entre 5% e 10% o número de vendas, e pode chegar até 20% o número de demissões. As informações são do diretor da Associação dos Lojistas do Iguatemi, Alexsandro Santos.
Segundo ele, as contratações temporárias para as festas de fim de ano, que tipicamente acontecem entre os meses de setembro e outubro, vão ficar para dezembro mesmo e em proporções menores. Mesmo diante das quedas, Alexsandro Santos está confiante e contou que a saída para não perder ainda mais com a crise é se reinventar.
“Estamos atuando sob três pilares: estar mais próximo dos fornecedores e compartilhar a dificuldade; fazer uma mídia diferenciada com os clientes, estando também mais próximo deles; e diminuir gastos com pessoal”, ressaltou o diretor, acrescentando que o shopping investe em promoções, feiras de livros, feirões da casa própria, dentre outros, tudo para atrair o consumidor.
COMBUSTÍVEIS
O crescente preço da gasolina tem desagradado muitos proprietários de veículos que dependem dos carros para trabalhar, levar e pegar os filhos na escola e, principalmente, perder menos tempo no trânsito que está cada vez mais caótico. Mas com a alta dos preços, os consumidores também estão diminuindo os valores gastos com combustíveis.
De acordo com o empresário Carlos Henrique Toledo, dono de uma rede que conta com cinco postos de combustíveis, os números da crise não estão claros ainda, mas já é possível dizer que as perdas vão de 2% a 3%, podendo chegar a 5% ainda este ano. Os efeitos se refletem, principalmente, no desemprego. Somente este ano, 15% dos seus funcionários foram demitidos.
(Foto: Adailson Calheiros)
Rede de postos de combustíveis já demitiu 15% dos empregados e amarga queda de 3% nas vendas; comércio e shoppings também sentem peso da dificuldade econômica
“O custo para manter um posto de combustível é alto, o gasto de energia é grande e, infelizmente, não dá para manter todos os postos de trabalho. A situação está difícil, as pessoas estão perdendo o emprego e sobrevivendo com os recursos do seguro desemprego e consumindo as reservas, mas estou esperançoso. No entanto, o momento é de muita atenção”, destacou Toledo.
Uma vez que o mercado segurador tem se mantido crescente, os números são positivos também para os trabalhadores e empresas do segmento. Enquanto as lojas e os postos de combustíveis estão demitindo, somente nos seis primeiros meses deste ano, o mercado de seguros ganhou mais 70 novos corretores e 19 companhias. Em 2014, eram 241 corretores e 123 empresas.
Alagoas é recordista em seguro de veículos, mas abre espaço para outros produtos
Apesar do seguro de automóveis ser o recordista no mercado segurador, outros ramos também estão em constante crescimento como o seguro saúde, o empresarial e o residencial. Segundo o presidente do Sincor/AL, Edmilson Rodrigues, atualmente, o estado de Alagoas está com um mix de produtos.
“Antes só vendíamos seguro de automóvel, mas hoje, vendemos outros seguros que, graças a Deus, o estado está colocando dentro do seu portfólio como o seguro de smartphone, seguro fiança, e seguro de responsabilidade civil. Então, graças a Deus, Alagoas está começando a absorver esses produtos e por isso o mercado tende a crescer”, explicou.
Quando se fala em produtos novos, fala-se em mais de 100 tipos de seguros no mercado, cabendo às companhias e os corretores oferecê-los aos segurados, uma vez que muitas pessoas ainda não conhecem todos eles. Mas graças ao trabalho que o Sindicato vem fazendo, junto com as companhias de seguro e à mídia, a população tem se conscientizado da necessidade do seguro em suas vidas.
Mesmo com essa gama de seguros disponível no mercado, Edmilson Rodrigues contou que na hora da crise, não se pode abrir mão de jeito nenhum, é do seguro saúde.
“Hoje, o pior atendimento do Brasil é a saúde pública e tudo é muito caro, por isso não se deve abrir mão do seguro saúde. Os bens a gente trabalha, chora, mas recomeça. Agora saúde, nem pensar”, alertou o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Alagoas, acrescentando ainda que, sem o seguro de automóvel a pessoa pode deixar o carro em casa, reduzir a noitada, ter mais cautela na direção, mas com a saúde não se pode brincar.
SEGURO DE VIDA
O seguro de automóvel é o mais vendido entre os que estão à disposição no mercado segurador, mais até que o de vida.
Para Edmilson Rodrigues, o brasileiro tem a ideia de que “eu faço seguro dos meus bens e o seguro da minha vida eu deixo pra depois” e então ele se preocupa mais com o seu automóvel do que com a sua família, e isso tem que mudar. “Você tem que cuidar da sua família e ampará-la porque caso você falte, quem vai cuidar dela?”, indagou o presidente.

Fonte: Tribuna Hoje