quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Índia Quer Se Tornar Um Polo De Resseguro Para A Ásia

Crédito: Google
Assim como o Brasil vem tentando há anos se tornar o polo de resseguros da América Latina, a Índia pegou firme nas ações para a construção de um centro de resseguros no país para atender às exigências do mercado indiano e impulsionar o setor de seguros, de acordo com um alto funcionário da Insurance Regulatory Authority e Desenvolvimento da Índia (IRDAI), segundo informou o portal eDaily, em matéria de Jimmy Jonh. A pergunta que não quer calar é se ela pega carona com o banco dos BRICs e acaba sendo um polo de resseguros para os emergentes se o Brasil continuar deixando esse projeto de lado. Discussões à parte sobre o Brasil, a notícia é que a Índia tem estudado o tema e se preparado para atrair o capital de resseguradores para o país e para a região. 
 
“Um hub de resseguros tem o potencial de atrair capital para o país”, disse Singh Randip Jagpal, diretor sênior da IRDAI, durante palestra no seminário NIA-FEIRA, em Pune, que tem como tema “A evolução do panorama de resseguros global”.
 
Ele disse que há uma necessidade de criar um ambiente moderno e transparente para apoiar esta iniciativa. Um hub também requer uma adequada regulamentação, impostos e quadro jurídico sobre as linhas de um centro financeiro global, destacou.
 
Chandrasekaran, secretário-geral do Conselho Geral de Seguros, complementou a fala do colega e disse que o país tem a localização ideal no coração do sul da Ásia e a proximidade com a região do Oriente Médio, Sudeste da Ásia e os mercados chineses, a Índia pode assumir a papel de um hub de resseguros para a região”.
 
Dominic Burke, presidente-executivo da corretora JLT, em entrevista ao The Economic Times em maio, disse que se a Índia quer se tornar um hub de resseguros, ela precisa liberar e abrir mais o seu mercado mais. “Se você quiser criar um hub, é necessário recursos financeiros com também capital intelectual, capacidades atuariais, corretores de resseguro, analistas, consultores, atuários e reguladores. Tem de criar cursos universitários para a formação desse pessoal. É preciso definir as políticas para não perder o ônibus”.
 
Fonte: SEGS

Nenhum comentário:

Postar um comentário