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O Brasil foi, pela terceira vez consecutiva, o país com maior número de medalhas nos Jogos Parapan-Americanos, este ano realizado em Toronto, no Canadá. No total, foram 257. Só os paratletas patrocinados pela Seguros Unimed há mais de 12 anos, por meio da parceria com o Instituto Superar, trouxeram sete medalhas para o nosso país: Caio Amorim subiu ao pódio para receber o ouro por bater o recorde das Américas nos 400m livre S8 (em 4min35seg10) e também um bronze pelos 100m livre S8; Lucas Prado com o guia Laércio Martins, Diogo Ualisson e Alice Correa, todos do atletismo, levaram a prata nos 100m T111, nos 200m T12 e no 100m T11, respectivamente; Lucas também conquistou o ouro no revezamento 4x100m T11-13 e Rosinha Santos faturou a medalha de bronze no arremesso de peso, na categoria F56-57.
Dos paratletas que participaram desta que é a maior competição esportiva das américas, a seguradora patrocina também João Victor, do atletismo, e Kaíke, do tênis de mesa. O patrocínio envolve melhores condições para a preparação dos competidores e benefícios para atletas de ponta.
Caio Amorim
Nascido com uma má-formação congênita nos membros inferiores, Caio Amorim tem o movimento das pernas comprometidos, mas na piscina usa principalmente os braços e o tronco para alcançar seus ótimos tempos. O nadador é rápido dentro d’água e fora dela. Depois de assistir às Paraolimpíadas de Pequim é que o jovem decidiu se dedicar de vez ao paradesporto.
“Na primeira vez que escutei o hino nacional no alto do pódio entendi porque vale a pena acordar de madrugada no inverno”, contou o nadador.
Caio Amorim é cria do Superar. Começou a sua curtíssima carreira na natação no projeto “Nadando Contra a Corrente”, que busca detectar talentos da modalidade. Neste projeto, crianças e jovens treinam para se tornarem futuros campeões. E parece que deu certo com Caio, que hoje faz parte da seleção paraolímpica de natação.
O jovem já tem na bagagem uma boa experiência; em 2009 ele quebrou quatro recordes brasileiros da classe S8 e competiu no Parapan de Jovens, realizado em Bogotá (Colômbia). Em 2011 Caio participou do Open de Berlim de Paranatação, um dos principais eventos da modalidade. A sua estreia em grandes competições se deu mesmo no Parapan de Guadalajara 2011. Foram nada menos do que cinco medalhas, sendo dois ouros, duas pratas e um bronze.
Em 2012, com apenas 19 anos, o atleta competiu nas Paraolimpíadas de Londres. Caio terminou a disputa dos 400m livre na sétima colocação, com o tempo de 4min39s86, atingindo seu principal objetivo de chegar à final e ganhar experiência para os próximos Jogos. Ele ainda ficou com o quarto lugar na disputa do revezamento brasileiro.
Já em 2013 fez a sua estreia em um Mundial, participando da competição disputada em Montreal, no Canadá. Conseguiu melhorar a sua posição no ranking, terminando os 400m livre em sexto lugar.
Diogo Ualisson
A mãe de Diogo Ualisson, Dona Mônica Jerônimo, teve rubéola durante a gravidez. Por causa disso, Dioguinho, como é conhecido, nasceu com algumas sequelas da doença. Uma delas foi a deficiência visual. Ele começou no Atletismo graças ao convite de um colega do Instituto Benjamin Constant, onde ambos estudavam. Lá, Diogo iniciou seu contato com as pistas. No entanto, somente a partir de 2009, o velocista deu o sprint necessário para o alto rendimento. Acabou sendo um dos grandes nomes de edições das Paraolimpíadas Escolares e do Circuito Brasileiro da modalidade. Atualmente, é um dos destaques do Superar Esportes. Em abril de 2013, no Open Paraolímpico Internacional, realizado no Complexo Esportivo do Ibirapuera, em São Paulo, venceu nos 100m e 200m T12, prova onde os atletas com deficiência visual têm a opção de correr com ou sem guia (ele compete sem). Essas conquistas foram de fundamental importância para a trajetória de Dioguinho. Ele participou de sua primeira competição internacional, em 2011, a edição de Guadalajara, no México, dos Jogos Parapan-americanos, alcançando o quinto lugar na classificação geral.
Rosinha Santos
Humildade, determinação e um sorriso aberto no rosto são as principais características da nordestina Roseane Ferreira dosSantos, a Rosinha. Antes de entrar para o esporte, Rosinha trabalhava como empregada doméstica. A perda da perna esquerda num atropelamento a levou para o atletismo paraolímpico. Especialista em lançamento de disco, ela exige muito de si mesma e procura se concentrar ao máximo para as competições; Treina diariamente para participar dos Jogos do Rio em 2016. 2000, Paraolimpíadas em Sydney: Conquistou dois recordes mundiais; 2004, Paraolimpíadas de Atenas: Voltou a conquistar a melhor marca mundial no lançamento de disco; 2011, Jogos Parapan-Americanos em Guadalajara: Faturou duas medalhas: ouro no lançamento de disco e bronze no arremesso de peso.
Lucas Prado
Lucas Prado nasceu em Rondonópolis, cidade em que morou até os 20 anos de idade. Em 2005, se mudou para Cuiabá, onde ingressou no esporte, começando em modalidades coletivas, sem se adaptar. Em 2006, Lucas conheceu o atletismo e no mesmo ano, foi convocado para a seleção paraolímpica. O velocista fez parte da equipe do revezamento 4x100m, ganhadora da medalha de prata no Campeonato Mundial que aconteceu na Holanda. O resultado foi um grande incentivo para continuar lutando para melhorar suas marcas.
Em 2007, Lucas se mudou para Joinville, onde já moravam seu técnico e seu guia, para se dedicar exclusivamente aos treinos. O trabalho e a persistência renderam ao atleta dois recordes mundiais, conquistados em São Paulo, no mesmo ano. Um mês depois ele disputou o Parapan do Rio de Janeiro, onde ganhou três medalhas de ouro. Com o sucesso na competição, Lucas foi eleito pelo Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) o destaque do mês, sendo o primeiro atleta sul-americano a ganhar esse título.
Os recordes e as medalhas conquistados no ano de 2007 foram uma grande vitória para o atleta, mas ele queria mais. Com ajuda dos patrocínios conquistados e muito treino, Lucas conseguiu diminuir ainda mais suas marcar nas Paraolimpíadas de Pequim. Ele conquistou três medalhas de ouro e quebrou dois recordes mundiais, nas provas de 100m e 200m.
Em 2012, o atleta faturou duas pratas nas Paraolimpíadas de Londres, mesmo vindo de uma séria lesão após fraturar o pé. Lucas cruzou a linha de chegada dos 400m, ao lado de Laércio Martins, com o tempo de 51seg44. Nos 100m T11, a segunda colocação foi acompanhada do guia Justino Barbosa. Prado ainda é o detentor do recorde mundial dos 100m e 200m T11.
Sobre a Seguros Unimed
A Seguros Unimed iniciou suas operações em 1989, com o objetivo de atender as demandas do Sistema Unimed, formado por 354 cooperativas, 109 mil médicos cooperados e 19,5 milhões de clientes em todo o Brasil.
Fonte: MaxPress
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